Localizado na Av. Dr. Moraes, nº 32, foi a residência de Guilherme Paiva, sendo construído pelo arquiteto José Sidrim em 1926. O destaque deste palacete dá-se por ser construído no auge do aprimoramento de seu construtor (Sidrim), fazendo modificações inovadoras, como por exemplo a eliminação de corredores para interligar os cômodos entre si, melhorando o fluxo e a circulação. Internamente o palacete apresenta uma divisão em três pavimentos, tendo o prédio uma arquitetura voltada para o neoclássico, pensando em expor a riqueza e luxo de uma família tradicional burguesa da época. No térreo temos um espaço voltado tanto para o social como para as áreas de serviço, onde podemos ver um porão habitável, área de “engomados”, sala de bilhar e escritório, e uma passagem para o automóvel.
No primeiro pavimento observamos ambientes sociais, tendo a sala de visita, sala de jantar, varanda, despensa, copa e cozinha, sendo esses dois últimos alocados para parte mais recuada da residência, deixando na parte frontal os ambientes mais sociais. O segundo pavimento apresenta cômodos voltados para a família onde observamos as seguintes áreas: três dormitórios, salas de banho e de vestir, sala de estar e um gabinete mais íntimo de uso da família, e um oratório. José Sidrim em sua arquitetura procurou unir os cômodos de forma mais natural, deixando as áreas sociais interligadas tanto no plano horizontal como na vertical, onde aloca os cômodos mais sociais para a parte frontal da casa e deixa as áreas de serviço mais aos fundos.
Sidrim priorizava a circulação pelos Halls, e estes interligam os ambientes não só de forma horizontal, mas também na vertical, através de escadas. O palacete também apresenta uma torre com belvedere que servia para contemplação, tendo acesso por uma escada de madeira em forma de caracol. O prédio pertence atualmente ao Exército, sendo a residência do Comandante Geral da Região Amazônica.
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Etapa 02
Etapa 03